A ATENS/UFSM categoriza a reforma trabalhista, aprovada na terça-feira (11/07) pelo Senado Federal e sancionada por Michel Temer hoje (13/07), como um retrocesso na luta pelos direitos dos trabalhadores. Não é fragilizando essa categoria com leis que privilegiam o acordo entre cada empregado e o empregador que novos postos de trabalho serão abertos, mas sim com uma reforma tributária. É a demanda que gera novos empregos e não o baixo custo do trabalhador.
Para o assessor jurídico da ATENS, o advogado Giovani Bortolini, a reforma trabalhista aprovada apenas enfraquece o trabalhador, como se ele fosse o problema do país.
A presidente da ATENS, Diana Sampaio, também registrou sua preocupação diante da aprovação da reforma trabalhista. “Estou em luto pelas gerações futuras, pelos pobres e pela implementação de um nova forma de escravatura”, disse Diana.
Apesar de aprovada, ainda há muito por lutar. Confira aqui a mensagem da presidente do ATENS Sindicato Nacional, Rosário de Oliveira, sobre o assunto. Na mensagem ela convoca a todos a seguir lutando pois “Somente o clamor popular poderá extirpar esse mal que se instalou no Brasil e insiste em transformar o país em uma República sem povo, voltada apenas para os interesses de uma elite retrógrada, egoísta e pouco esclarecida.”
Confira aqui como votou cada senador na aprovação da reforma trabalhista.