Estudantes, professores e técnicos-administrativos estiveram reunidos no fim da tarde desta terça-feira, 24, em assembleia unificada para debater sobre as mobilizações diante dos cortes na Educação e do Future-se.
Após falas de representantes dos diretórios acadêmicos, alunos, coletivos e entidades sindicais representantes de docentes e TAEs, os estudantes votaram pelo apoio à paralisação de 48 horas do setor da Educação para a construção da greve estudantil por tempo indeterminado.
A Sedufsm informou que sua assembleia rejeitou a paralisação de 48 horas, por entender que este instrumento já não surte mais efeito, e reafirmou o indicativo de greve por tempo indeterminado. Já a Assufsm afirmou que ainda está de pé a paralisação que ocorrerá nos dias 2 e 3 de outubro. Nesta sexta-feira, em Assembleia Extraordinária a ATENS vai deliberar sobre adesão ou não ao ato de 48 horas.
Entidades representativas dos estudantes pediram por mobilizações ativas e politizadas com presença em massa dos estudantes e mobilização das demais categorias e comunidade santa-mariense. O DCE afirmou que a greve estudantil por uma universidade pública, crítica e popular deve ser politizada dentro e fora da universidade, trazendo para a luta trabalhadores e o comércio e implicando os políticos.
Dentre as sugestões de mobilização apresentadas por diretórios acadêmicos, DCE, APG e demais estudantes, estiveram: mais uma edição do Balbúrdia na Praça; intervenções no Descubra para alertar novos estudantes e pais; uma aula pública no Arco; e ato em defesa do RU.
Em votação, os presentes decidiram por apoiar a paralisação de 48 horas do setor da Educação (nos dias 2 e 3 de outubro) e construir a greve estudantil por tempo indeterminado. A proposta dos estudantes é mobilizar passando nas salas de aula e fazendo atividades com a comunidade para unir o máximo de esforços para a greve.